O ano de 2022 prometia ser um ano de superação no mercado imobiliário. Essa promessa resultou em um aumento de 12% no volume de venda de imóveis novos nos primeiros dez meses de 2022, com destaque para o segmento de alto e médio padrão, que representou 30% de todos os imóveis vendidos no período, de acordo com levantamento da ABRAINC.
O ano passado também fechou com alta de 6% no valor de venda residencial e crescimento de 16,6% no custo de aluguel. Portanto, foi observado que o mercado conseguiu se sustentar mesmo com os crescentes ajustes do mercado e uma inflação alarmante. Diante desta situação, o que esperar para o mercado imobiliário em 2023?
O início do ano desenhava que 2022 seria bastante complicado por causa da elevação dos juros. Porém, o setor foi surpreendido positivamente. A projeção é que o ano feche com uma taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Construção de 7%. Em 2021, a alta foi de 10%.
No geral, as vendas estão praticamente estáveis desde 2021. Por outro lado, uma projeção de alta de 2,4% no PIB da Construção em 2023. Lembrando que 2021 foi o ano em que as imobiliárias precisaram fechar seus stands de venda e se adaptar à cultura digital para lidar com a queda na renda das famílias.
Foco na baixa renda
Os imóveis de alto e médio padrão nortearam o mercado imobiliário em 2022. A venda de residências deste segmento registrou aumento de 103% entre janeiro e junho de 2022, em relação ao primeiro semestre de 2021. O número é reflexo da política adotada por construtoras de apostar nesta categoria diante do desaquecimento do setor provocado pela alta dos juros.
O cenário contribuiu para um mercado de alta renda com desempenho menor e o de baixa renda com uma queda maior. Há de se pontuar que o Casa Verde e Amarela (CVA) aumentou a faixa de renda e passou a incorporar famílias com renda de até R$ 8 mil, trazendo uma parcela mais abastada para o programa. A média e alta renda foi favorecida, compensando a alta dos juros e sustentando o CVA.
A perspectiva para 2023, porém, é outra. O presidente recém-eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, prometeu a retomada e ampliação do programa Minha Casa Minha Vida, o que indica foco maior do governo em imóveis populares. Além disso, acredita-se que as habitações de interesse social (HIS), aquelas destinadas a famílias de baixa renda, devem ganhar impulso e destaque nessa nova conjuntura.
Uma excelente opção de lançamento na cidade de Nova Odessa, no bairro Santa Luiíza, o Residencial Montesino, construído pela construtora Condeúba que conta com experiência de 20 anos no ramos da construção civil. Vale a pena conhecer!
